terça-feira, 22 de agosto de 2017

Nuctemeron The Second Hour

NUCTEMRON • APOLONIO OF TIANA - Jan Van Rijckenborgh

SECOND HOUR

Through duality the pisces of the zodiac sing praise to God, the fiery serpents intertwine around the caduceus, and the lightning becomes harmonious.

Mediante a dualidade os peixes do zodíaco entoam louvor a Deus, as serpentes ígneas entrelaçam-se em torno do caduceu, e o relâmpago torna-se harmonioso.

Na Primeira Hora de Apolonio de Tiana, pudemos ver como todas as tensões magnéticas desarmoniosas, incompreendidas e, por conseguinte, desgovernadas, que se manifestam no microcosmo, poderão ser conduzidas à unidade pelo discipulado gnóstico. Elas perdem suas características negativas de maldade e ira e põem-se completamente a serviço do candidato aos mistérios gnósticos.

Cada tensão magnética com que o ser aural do homem se encontra sobrecarregado foi e é causada por determinada ação, em um período de vida de uma das personalidades que viveram no microcosmo. Quando todas essas tensões magnéticas - livres de maldade e ira e de suas reações eventuais - se colocam a serviço do ser humano que está vivendo atualmente no microcosmo, verifica-se a liberação de um imenso tesouro de experiências, de purificação e de conhecimentos, que torna cada candidato mil vezes mais forte do que seria explicável pelo estado de vida comum.

À Primeira Hora ajusta-se agora a Segunda Hora:

Mediante a dualidade, os pisces do zodíaco entoam louvor a Deus, as serpentes ígneas entrelaçam-se em torno do caduceu, e o relâmpago torna-se harmonioso.

Para poderes compreender essas palavras, deveis ter bem presente que a Primeira Hora quis dizer, isto é, que mantendo uma orientação inequívoca e estando sobre o tapete, o candidato consegue o autodomínio e, mediante essa unidade do ser, os demônios no ser perdem a maldade e a ira. Agora, de maneira fundamental, o candidato já não está preso à vida dialética inferior. Ele está livre, então, para poder trilhar a senda. Essa liberdade fundamental somente é possível com base na já mencionada transformação do demônio no ser humano: o subtrair-se da garra caótica das tensões magnéticas, e a ordenação e transformação resultantes.

Tão logo um alumo se tenha libertado dessa garra, ele é confrontado de maneira direta com o campo astral onde vive, com o campo de seu nascimento sidereal, em suma, com o grande campo de vida astral da dialética, pois a oposição não deve ser vencida e ultrapassada somente no próprio microcosmo, mas também no grande mundo, onde vivem o microcosmo e a personalidade.

Nesse campo de vida sideral, com os éons aí dominantes, manifesta-se a força da dualidade, as influências das forças gêmeas da natureza, devido âs quais tudo na natureza visível é impelido para seu oposto, o que esclarece amplamente o jogo da alternância contínua da dialética.

É uma lei natural vigente no campo de nascimento sideral que quando alguém principia com alegria e entusiasmo, em dado momyé tomado e dominado pelo pessimismo e pela tristeza. Não é sem razão - ao contrário - que isso acontece: toda uma série de fenômenos no grande jogodas alternâncias dá motivo para isso em abundância. Assim, alternam-se continuamente. e em todos os aspectos, a crença e a descrença, a certeza e a dúvida, a luz e as trevas.