sábado, 13 de dezembro de 2008

O capeta lambeu a minha orelha

AFF . . . eu nem tava cogitando . . . mas é só o capeta lamber a minha orelha que eu fico tiçada!
Então, a situação atual é: tenho um convite vip pra o show da Madonna no Rio. Isso porque eu disse a mim mesma: - Nem SE a Madonna me ligar eu vou!
Pois a menina perdeu uma prima e não vai poder mais ir . . . luto. (depois eu entrarei no tópico luto) Pois bem, ela insistiu negociou e vale a pena. O lance é o seguinte: EU NÃO ESTAVA PROCURANDO ir no show. Ignorei o máximo que pude, fingi que nem sabia das 10.000 latas de energético no camarim, que o hotel seria o Copa, e que ela vai comprar uma casa na Bahia petrto da Elba . . . Nem cheguei a pegar a gripe com febres de 69 graus. E agora eu estou em delírio . . .

Alguém me sacuda me socorra e me segure!

Será que o Natal é em seu resumo, o teste de paciência, de quebra de tabus, provas de amor, de merecimento e disputa como sempre vejo nos comerciais da Coca-Cola?
Que devemos vencer os dez mandamentos, assumir os sete pecados capitais, comer glutosamente, e perceber afinal de contas que, um cara, deu conta de resistir a tudo isso. E ainda sim, capaz de transformar água em vinho!

Ele seria santo porque somos nós todos pecadores, ou seria o vice-versa?

É correto adotar uma postura somente numa determinada época do ano e depois seguir a vida sempre lembrando desses pequenos desvios anuais? Assim como chuvas de verão ou clima de monções?

Do hábito se faz bom monge?

Você é do tipo que quando assiste um filme, durante o desenrolar da trama troca de personagem?
O mesmo que trocar de papel . . . ou em inglês de character?

Acredito que nascemos com um certo tipo de caráter, que faz parte da naureza humana e que personalizamos em pessoa através de nossos sentimentos e ações.

Daí dizer da lição no fim do filme, cada um aprende mesmo se seguir seu personagem até o fim.
Seja fiel a si, mesmo que vc quebre a cara. Ela quebra mas é sua. E cada cicatriz a torna ainda mais fascinante de ser descoberta.

Ah e o show to de luto . . . é . . . to refletindo . . .