sábado, 14 de fevereiro de 2009

Devaneios: Tô de licença poética

Queria que tudo que sonhei quando adolescente fosse menos mentira e mais verdade
Porque estou a ponto de sair da fiel realidade.

Nem sempre sou rima mas sou companheira.
Leal e amiga.
Sou atenciosa e boa cozinheira.
Não vou fazer uma blusa de lã.
Mas vou te abraçar até você não sentir mais frio.
E que o calor do meu corpo seja o suficiente para aquecer o seu coração.
Ao menos nesta noite..
Nesta noite de ausência,
Em que você pode estar consigo e se lembrar de mim.
Porque é importante pra mim respirar
E respeitar a liberdade
E às vezes vou voar, e vou embora.
E você vai ser a minha falta, você vai se chamar saudade.
E voltarei pra te buscar e jorrar meu sangue mater.
Serei seu cobertor seu travesseiro.
Sou aquele que chora sozinho, e volto sorridente.
Não quero te demonstrar que eu choro, que sou fraco e irresistente.
Se eu não for estrutura sólida que mais me resta?
Se não carne ossos e um pouco de culinária?