quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Em vôo livre

Depois de um final de semana de rever amigas de infância e suas crias "catarrentas", amigas com relacionamentos a distância, amigas com Relações Internacionais, e passar por uma crise de catarse onde as barreiras se chocaram, sério!, as barreiras ficaram abismadas.

Me sinto em vôo livre.
Sem amarras.
Desencaixada, saída de dentro de uma grande caixa.

Como se soltasse milhares de balões de hélio pelo céu.

Como se minhas expectativas não devessem nada a elas, nem a mim.
Porque elas sou eu.

E eu não estava num estado muito eu de ser. Nem em mim.

Estava absorta, para fora.

Sorrindo e chorando.

E essa catarse faz bem pois, lava a alma e pude perceber as sementes que plantei em mim.
Minhas esperanças, meus planos e projetos com clareza, bem fiel a realidade.

E agora, é como se os pés desprendessem do chão por eles terem asas como os de Hermes.

E sim além de estar num estado completamente minha fora de mim, é como seu eu fosse gerir a mim mesma.

E nunca fui tão minha apesar de estar fora de mim.
Sozinha e não solitária.

Sou o outro em mim.
Sem egoismo ou estranhismo.

Consigo me sentir dentro e fora.

Me sinto feliz quando estou livre leve e solta.
Como uma onda, uma brisa, uma chamusca, uma pedra que rola.
Esse éter além que sabemos que a essência tem.