" . . . Mas a primeira regra para se decifrar uma mensagem é advinhar o que ela quer dizer.
- Mas então não há necessidade de decifrá-la. Eu ri.
- Não é nesse sentido. É possível formular hipóteses sobre as que poderiam ser as primeiras palavras da mensagem, e depois ver se a regra que daí se infere vale para todo o resto do escrito."
Deves achar a chave. O signo.
"Porém poderia tratar-se de uma série de coincidências. É preciso encontrar uma regra de correspôndencia. . ."
". . . Inventá-la. E depois ver se é verdadeira."
" . . . O Livro do frenético desejo do devoto de aprender os enigmas das antigas escrituras e expôs muitas regras para compor e decifrar alfabetos misteriosos, bons para a prática de magia, mas também para correspondência entre os exércitos, ou entre um rei e seus embaixadores. Vi outros textos árabes que enumeram uma série de artifícios bastante engenhosos. Podes por exemplo, substituir uma letra por outra, podes escrever uma palavra ao contrário, podes colocar as letras em ordem inversa, mas pegando uma sim e uma não, e depois recomeçando do fim, podes, como neste caso, substituir as letras por signos zodiacais, mas atribuindo às letras ocultas o seu valor numérico e depois, de acordo com outro alfabeto, converter os números em novas letras . . ."
Cada ser possui seu próprio idoma o que podemos chamar de idioleto.
Cada relacionamento possui um alfabeto e uma codificação de acordo, com as almas e os espíritos envolvidos.
A beleza de se começar um novo relacionamento é a possibilidade de se criar uma nova linguagem, e assim uma diferenciada origem. Devemos levar em consideração sempre a biologia e a predisposição genética, tanto quanto a química corporal e alquimia física e quanto a imaterial.