domingo, 4 de outubro de 2009

Ditados e Provérbios XXIV

Cada bobagem que a gente lê. Li uma crônica hoje que não quebrou nenhum paradigma. Que não alterou nenhum conceito, nem deu uma nova visão. Não merece nem comentário. Creio que o cronista que a escreveu (que foi meu vizinho por isso nem merece o zelo do citamento), se tivesse um pouco de tino teria vergonha vertiginosa de soltar a crônica como comentário numa conversa. Há uma grande diferença entre o que se escreve e o que se fala. Logo, a bobagem foi uma besteira totalmente gratuita, dessas que não se tem coragem de falar, mas escrever facilita. Nessas horas prefiro ser ignorante. Antes que eu siga a risca o que foi insinuado pelo próprio autor da bobagem.
Escreveu não leu o pau comeu

- Toda moeda tem dois lados
- Gato escaldado tem medo de água fria
- Gato mordido de cobra tem medo de corda
- Os melhores perfumes estão nos menores frascos (estão no corpo de quem se gosta!)
- Na boca do mentiroso o certo se faz duvidoso
- Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo
- Quando um mentiroso diz a verdade ninguém acredita
- Cada qual é tratado como merece
- É melhor merecer sem ter que ter sem merecer
- Quem mais faz menos merece (que absurdo!)
- Mesa redonda não tem cabeceira
- Para um bom mestre não há ferradura ruim
- O pior porco come o melhor pedaço (num é?)
- Quem vai ao moinhho enfarinha-se
- Se a montanha não vai a Maomé Maomé vai até a montanha
- Ninguém morre na véspera
- A morte da abelha vem do próprio ferrão
- Os mortos não falam
- Os mortos não têm amigos (e o gasparzinho?)
- A águia não acompanha moscas
- A fêmea que faz o ninho
- A mulher pela fama e não pela formosura (deito na cama)
- DE NOITE NA CAMA EU FICO PENSANDO