"Desde tempos imemoriais, ao se deparar com imensa complexidade da natureza, o homem buscou nela padrões repetitivos, algum tipo de ordem. Isso faz muito sentido. Ao olharmos para os céus, vemos que existem padrões organizados, movimentos periódicos que se repetem, definindo ciclos naturais aos quais estamos profundamente ligados: o nascer e o por do Sol, as fases da Lua, as estações do ano, as órbitas planetárias."
Vemos a matemática como reveladora dos segredos do mundo. Com a ajuda de Pitágoras que busca o padrão e ordem natural das coisas. Os resultados dessa ordem são expressos através de leis, que chamamos de leis da natureza. As leis são a expressão máxima da ordem natural. No judaísmo temos a Cabala, um exemplo de religião e lógica.
Entretanto, reducionismo deve ser abolido. Dizer que tudo se resume a uma lógica matemática e uma equação, escapa fatores, tais como o clima e o funcionamento da mente humana. Há fatores complexos que devem ser levados em consideração. Sistemas complexos precisam de leis diferentes, que descrevem comportamentos resultantes da cooperação de muitas partes. A noção de que a natureza é perfeita e pode ser decifrada pela aplicação sistemática do método reducionaista deve ser abolida.
É preciso adotar uma abordagem múltipla que agregada ao reducionismo e a outros métodos para que possamos ser capazes de lidar com sistemas mais complexos. Tudo dentro dos parâmetros das ciências naturais, mas aceitando que a natureza é imperfeita e que a ordem que tanto procuramos é na verdade, uma expressão da ordem que buscamos em nós mesmos.
Não se pode ignorar o fato das ecolhas movidas pelos afetos de identidade. A intuição primordial dos seres humanos. Uma competencia qualitativa da vida, que transforma a emoção em atitudes, e posteriormente em talento.
"Vale lembrar que a ciência cria modelos de que descrevem a realidade; esses modelos não são a realidade, só nossas representações dela. As "verdades" que tanto admiramos são aproximações do que de fato ocorre. As simetrias jamais são exatas. O surpreendente na natureza não é sua perfeição, mas o fato de a matéria após bilhões de anos, ter evoluído a ponto de criar entidades capazes de se questionarem sobre sua existência."