Vou contar um segredo. Não vou revelar a senha, mas contar o segredo.
Um dia tomei uma decisão, e segui, me convenci de que ou dará certo, ou dará certo. Depois disso, me lancei com uma inefável convicção de que a tacada era certeira. A partir do momento que parei de sentir medo e comecei a desbravar o que parecia com a sede de um leão vigoroso, na minha mente apareceu a imagem de um diamante. Esse diamante, foi identificado como pedra filosofal. E ele ficou pairando e reluzindo em frente ao meu terceiro olho. Sentia que portava um segredo indizível, e que sempre que quisesse uma solução, me concentrava no meu diamante reluzente. E nesse dia peguei um avião para o Rio de Janeiro. Dentro do avião senti que deveria desenvolver uma senha secreta, como se fosse um intervalo de tempo para sempre que precisasse lembrar daquela sensação de tranquilidade e luz perpretando meus pensamentos e me dando segurança e confiança. E criei uma senha, dentro do tal avião. Penso que os empresários prestes a fechar negócios em seus vôos comerciais devem fazer o mesmo, protejendo uma estratégia, utilizando a tática da senha. E sempre que preciso, recorro a minha senha secreta e meu diamante está lá intacto. Como o centro espiritual que deve sempre permanecer calmo, e intacto. E sempre que surge um momento como esse e me pego na crista de uma onda, crio uma senha. Muito raro, essa do diamante foi a primeira, é como descobrir o seu primeiro Sudoku. É uma combinação de números perfeitos que fecha um cubo mágico. E nem sempre vamos fechar todos os cubos mágicos, mas tem uma certa combinação, que pode ser nossa para sempre, e depois que você a descobre dentro de si, pode rearranjá-la pode combiná-la que será sempre uma vitória sua. Os números não mentem, matemática é uma ciência sincera e seca. Sem muita poesia, mas pode abrir portas de tranquilidade e preservar relíquias alquímicas, e o seu centro interior, que deve permanecer intacto como o diamante.
