sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Justiça

Como é que pode a filha tem uma crise nervosa no dia de aniversario de 10 anos de morta da mãe e o pai o pai prefere processar do que estender a mão e perguntar qual o problema se ele pode ajudar a solucionar... Que pais que é esse que permite que ele alem de não dar apoio emocional não de também suporte financeiro. Quando meus avos morrerem ele não vai me dar a mão novamente e ai sim vou ficar desamparada. E eu cairia nessa roda da fortuna de depender da ajuda da minha tia que faz o papel financeiro do meu pai e do meu primo que conversa comigo como um pai. E para eu viver a minha vida livremente prefiro me tratar com uma psiquiatra que eu desconheça, e não depender de nenhum deles para ter meu imóvel. Quero ter a liberdade de ter meus sonhos com quem eu quiser. De desejar o que eu quiser na vida que Deus me deu. E eu tentei muito nos últimos anos ser acolhida pelo meu pai, mas como diz a mãe dele ele não gosta desta historia de ser pai. E não adianta ele convocar meu irmão, minha tia, meu primo, só mostra ainda mais que ele não tem caráter nenhum e que quer convencer uma plateia de seu poder, e seu status social, e não sua real preocupação com um ser humano que ele mesmo fez. E eu não confio nele mesmo porque no inicio do ano quebrei a perna e ele nem quis saber. Fiquei quarenta dias com depressão na cama. E ele nem quis saber. E quando uma amiga machuca eu fico preocupada, me imaginei mãe, se a minha filha se machucasse eu ia ao socorro, ia ficar preocupada e querer perto do coração. Ando pensando em ter filhos quem sabe, mas passar a carga genética dele pra frente me preocupa ...

Nunca me mandou palavras de amor e carinho, e quem respondia os emails que eu mandava era a esposa - secretaria dele, quem me contou foi a minha avo por parte dele. Alias eu e a minha avo somos chegadas e nos damos muito bem, sempre a visito, e encontro bitucas de charutos cubanos, bastante esnobes poluindo a aura da casa dela.

Nunca respondeu as inúmeras fotos que eu mandei esses últimos seis meses.

E eu sou fora do padrão porque fui criada pelos meus avos e eles sempre tiveram tempo para mim, sempre estavam em casa e dormiam e liam. Esse é o exemplo de vida que eu tenho em casa. Meu avo sai de casa vai no Mercado e volta com compras e flores pra minha avo. Ele é romântico ate hoje e casados ha sessenta anos. Minha mãe era Rosacruz. E sempre fui uma criança sozinha. Decidi que ja que nao tenho estrutura levaria uma vida simples indo a Rosacruz e cuidando do meu corpo, e executando meus projetos de cinema e esportivos.

A minha sexualidade é ainda discriminada pela sociedade. Mas a questão é que eu nem sou tao sexual assim. Eu faço mais romance do que sexo. Gosto da companhia feminina mas isso não define a minha vida inteira. Eu tenho a liberdade de escolher com quem dividir a vida, meus trabalhos e projetos. Porque querem me colocar num padrão que não me encaixo, o qual não serei feliz.

O que me deixa indignada é que o meu pai só tem a vida que tem porque o meu avo tomou conta da mim quando ele e a minha mãe me abandonaram aqui. Mas a minha mãe vinha sempre na casa da mãe dela, e eu ia a Santos visitar, e frequentava a Rosacruz no grupo de crianças.

Mesmo a psiquiatra vou fazer um tratamento como psicologo, eu não vou aceitar tomar nenhum tipo de medicamento. Eu não confio em remédios psiquiátricos por inúmeros motivos. Eu preciso de alguém pra conversar, para abrir meu coração e dizer o que eu sinto.