Ode à gata.
A Raíza morava com a gente desde 1991, quando minha tia trouxe ela dentro de uma caixinha de sapato. Ela era siamesa e zarolhinha. Mansinha, com os olhos azuis profundos e o "nozinho" no rabo. Ela gostava de massagem, que a minha mãe chamava chantala, porque ela era a mais preguiçosa de todas e precisava de um exercício. Ciumenta como todo gato. Ela era companheira e morreu bem velhinha. Ela não era a minha gata, pois afinal, todo gato escolhe o "dono".
E a Safira, minha vira-latinha, tomba-lixo, é a princesa herdeira do trono.
Agora vamos manter apenas uma gatinha mesmo, vai ser uma relação de estimação monogâmica.
Até prefiro, sabe?
Coroo Safira a Rainha tomba-lixo do pedaço.
E espero que a Raíza vá com os anjos.