Device
You are thirsty of words
Delicate instrument
I wet my pen before write
in my old fashion way
In my versatile move
Let's get the game play
* even a pawn can assume different identities, if by chance reaches the eighth house - In Chess
quinta-feira, 31 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
...
Eu vim pra sentir. Eis o paradoxo das coisas. Quem quer experimentar não se importa com a opinião, é algo acima do bem e do mal, do sim e do não. E o que sobra das experiências são as emoções. Fomos feitos de carne e osso. Veículo biológico. Tudo que aqui contém. Mas eu não provo substâncias comuns. Eu tenho fome de pessoas. Do que está contido nelas. A sua essência. Do seu lado obscuro, do seu lado sozinho. Eu gosto do sozinho das pessoas. Eu gosto também do triste que há nelas. A eloquencia do grupo só quando a situação serve para gerar intimidade. Eu vim para convergir. Desisiti de causar polêmicas. Assuntos controversos. Prefiro escrever poemas, prefiro me inspirar. Prefiro descobrir coisas. Ler. Olhar pessoas bonitas. Me admirar. Gosto mais de mim apaixonada do que triste. A tristeza me enxuga as palavras. Me desacredita a linha. E hoje eu me sinto água.
Water
I became water
A drop
I'm part of the river
That goes around the town
When is too warm some of my particles are choose to come up
So they drift
And return to me more divine
Consciousness
I flow
But there is a thing about this river
I have fire within
A drop
I'm part of the river
That goes around the town
When is too warm some of my particles are choose to come up
So they drift
And return to me more divine
Consciousness
I flow
But there is a thing about this river
I have fire within
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Neruda
“I don't know who it is who lives or dies, who rests or wakes, but it is
your heart that distributes all the graces of the daybreak in my
breast.”
― Pablo Neruda
― Pablo Neruda
Pablo Neruda
“I love you as certain dark things are to be loved,
in secret, between the shadow and the soul.”
I fancy the ideas that are in contrast, as the clarity and the darkness
I fancy the ideas that are in contrast, as the clarity and the darkness
quinta-feira, 24 de maio de 2012
If You Forget Me - Neruda
I want you to know
one thing.
You know how this is:
if I look
at the crystal moon, at the red branch
of the slow autumn at my window,
if I touch
near the fire
the impalpable ash
or the wrinkled body of the log,
everything carries me to you,
as if everything that exists,
aromas, light, metals,
were little boats
that sail
toward those isles of yours that wait for me.
Well, now,
if little by little you stop loving me
I shall stop loving you little by little.
If suddenly
you forget me
do not look for me,
for I shall already have forgotten you.
If you think it long and mad,
the wind of banners
that passes through my life,
and you decide
to leave me at the shore
of the heart where I have roots,
remember
that on that day,
at that hour,
I shall lift my arms
and my roots will set off
to seek another land.
But
if each day,
each hour,
you feel that you are destined for me
with implacable sweetness,
if each day a flower
climbs up to your lips to seek me,
ah my love, ah my own,
in me all that fire is repeated,
in me nothing is extinguished or forgotten,
my love feeds on your love, beloved,
and as long as you live it will be in your arms
without leaving mine.
one thing.
You know how this is:
if I look
at the crystal moon, at the red branch
of the slow autumn at my window,
if I touch
near the fire
the impalpable ash
or the wrinkled body of the log,
everything carries me to you,
as if everything that exists,
aromas, light, metals,
were little boats
that sail
toward those isles of yours that wait for me.
Well, now,
if little by little you stop loving me
I shall stop loving you little by little.
If suddenly
you forget me
do not look for me,
for I shall already have forgotten you.
If you think it long and mad,
the wind of banners
that passes through my life,
and you decide
to leave me at the shore
of the heart where I have roots,
remember
that on that day,
at that hour,
I shall lift my arms
and my roots will set off
to seek another land.
But
if each day,
each hour,
you feel that you are destined for me
with implacable sweetness,
if each day a flower
climbs up to your lips to seek me,
ah my love, ah my own,
in me all that fire is repeated,
in me nothing is extinguished or forgotten,
my love feeds on your love, beloved,
and as long as you live it will be in your arms
without leaving mine.
Pablo Neruda
Quero que você saiba uma coisa
Você sabe como é:
Se eu olhar a lua de cristal, pelo galho vermelho
do lento outono em minha janela,
Se eu tocar, próximo ao fogo, a intocável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva a você,
como se tudo o que existe: perfumes, luz, metais,
fossem pequenos barcos que navegam
rumo às tuas ilhas que me esperam.
Bem, agora,
se pouco a pouco você deixar de me amar
eu deixarei de te amar, pouco a pouco.
Se, de repente, você me esquecer
não me procure
pois já terei te esquecido.
Se você considera longo e louco
o vento das bandeiras
que passa pela minha vida,
e decide me deixar na margem do coração
em que tenho raízes,
lembre-se que neste dia,
nesta hora,
levantarei meus braços
e minhas raízes sairão a buscar outra terra.
Mas
Se cada dia,
cada hora,
você sentir que é destinada a mim
com implacável doçura,
se cada dia uma flor
escalar os teus lábios a me procurar,
ah meu amor, ah meu próprio eu,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem é esquecido
meu amor se nutre no seu amor, amada,
e enquanto você viver, estará você em seus braços,
sem deixar os meus...
Você sabe como é:
Se eu olhar a lua de cristal, pelo galho vermelho
do lento outono em minha janela,
Se eu tocar, próximo ao fogo, a intocável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva a você,
como se tudo o que existe: perfumes, luz, metais,
fossem pequenos barcos que navegam
rumo às tuas ilhas que me esperam.
Bem, agora,
se pouco a pouco você deixar de me amar
eu deixarei de te amar, pouco a pouco.
Se, de repente, você me esquecer
não me procure
pois já terei te esquecido.
Se você considera longo e louco
o vento das bandeiras
que passa pela minha vida,
e decide me deixar na margem do coração
em que tenho raízes,
lembre-se que neste dia,
nesta hora,
levantarei meus braços
e minhas raízes sairão a buscar outra terra.
Mas
Se cada dia,
cada hora,
você sentir que é destinada a mim
com implacável doçura,
se cada dia uma flor
escalar os teus lábios a me procurar,
ah meu amor, ah meu próprio eu,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem é esquecido
meu amor se nutre no seu amor, amada,
e enquanto você viver, estará você em seus braços,
sem deixar os meus...
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Conscience
Last night I dreamed you were calling me
I heard you voice clearly
I was sweating in this cold weather
And when I finally found you
You fell asleep
I was fondly awake
*any resemblance to "Like a Prayer" is a mere coincidence
I heard you voice clearly
I was sweating in this cold weather
And when I finally found you
You fell asleep
I was fondly awake
*any resemblance to "Like a Prayer" is a mere coincidence
Pablo Neruda
You were also a small leaf
trembling in my chest.
The wind of life put you there.
At first I saw you, did not know
you were going with me,
until your roots
crossed over my chest,
joined to the wires of my blood,
spoke by my mouth,
flourished with me. - PABLO NERUDA
.....................................................................
trembling in my chest.
The wind of life put you there.
At first I saw you, did not know
you were going with me,
until your roots
crossed over my chest,
joined to the wires of my blood,
spoke by my mouth,
flourished with me. - PABLO NERUDA
.....................................................................
Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
Ode to Water
Water is a simple and pure substance
Essential
You need water as much as Love
Your body as 60% of water
Our planet too
We need it to cook
To equilibrate our body cells
To wash
For almost everything
And you can exchange the noum water for love
Water is the mechanism of the planet to feel
All the three water fases
"When it rains : sometimes the water must come to the skies to come to the land more divine."
Love is a substance as a water sphere in your consciousness
In your hands you can feel through it
ODE TO WATER
Essential
You need water as much as Love
Your body as 60% of water
Our planet too
We need it to cook
To equilibrate our body cells
To wash
For almost everything
And you can exchange the noum water for love
Water is the mechanism of the planet to feel
All the three water fases
"When it rains : sometimes the water must come to the skies to come to the land more divine."
Love is a substance as a water sphere in your consciousness
In your hands you can feel through it
ODE TO WATER
sábado, 12 de maio de 2012
Why not is the new To be or Not
She is my warmth
The chemical reaction the begins in a explosion and relatively brings you to the very special result sometimes (often) never predicted. She is my way back when I'm never tired. My lover is always a paradox. Can someone equilibrate your virtues. Does anybody has that power to ponder your virtues? Must be an antique Love. Old fashion stile. Cos we worry like family busyness. We love each other like kids do.
The chemical reaction the begins in a explosion and relatively brings you to the very special result sometimes (often) never predicted. She is my way back when I'm never tired. My lover is always a paradox. Can someone equilibrate your virtues. Does anybody has that power to ponder your virtues? Must be an antique Love. Old fashion stile. Cos we worry like family busyness. We love each other like kids do.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Serendipity
Serendipidade, também conhecido como Serendipismo, Serendiptismo ou ainda Serendipitia, é um anglicismo que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso.
A história da ciência está repleta de casos que podem ser classificados como serendipismo. O conceito original de serendipismo foi muito usado, em sua origem. Nos dias de hoje, é considerado como uma forma especial de criatividade, ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação.
A história da ciência está repleta de casos que podem ser classificados como serendipismo. O conceito original de serendipismo foi muito usado, em sua origem. Nos dias de hoje, é considerado como uma forma especial de criatividade, ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação.
“ | O acaso só favorece a mente preparada | ” |
domingo, 6 de maio de 2012
Elocubrações
Isso de ser quem a gente é vai levar a gente longe. A beleza que é vista fora é espectro da de dentro. São elas. A beleza é um dom que se aprende na juventude. Cuidar-se. Espelhar-se sempre no seu Eu dentro para que ele seja o seu Eu fora. Isso é beleza. O apogeu de quem se segura da queda, um baque do belo, ruptura. (Ela não é cortês. Ela não deve ser tão importante assim, porque não é boa. Se ser boa significa ser boa quando se quer. Então a beleza não alcança o relativismo do verbo, porque não se é belo somente quando se quer.)
A que é bela é furtiva, espreiteira e desapercebida, distraída. Evasiva. Ela é como uma nuvem ou um pensamento bom que passa pela gente num dia de sol, sorriso ele. E num dia de chuva é um calor que a gente lembra que pode ser. Ela é alva. Leve e desenhista, tem mania de desenhar. Tem esse charme no ar. É charme, ela diferente do nome, responde com perguntas, ela inercia um desenrolar de perguntas curiosas. Como o surgimento de uma língua ela transfigura os substantivos em verbos. E o desenlaço em versos. É a aura que vem antes mesmo d´ela chegar. É autêntica e tem um ar de que não se importa com o entorno, estaria talvez fazendo arte interna? Trabalhando em algum mistério? Relevo de alma?
Ah.
A que é bela é furtiva, espreiteira e desapercebida, distraída. Evasiva. Ela é como uma nuvem ou um pensamento bom que passa pela gente num dia de sol, sorriso ele. E num dia de chuva é um calor que a gente lembra que pode ser. Ela é alva. Leve e desenhista, tem mania de desenhar. Tem esse charme no ar. É charme, ela diferente do nome, responde com perguntas, ela inercia um desenrolar de perguntas curiosas. Como o surgimento de uma língua ela transfigura os substantivos em verbos. E o desenlaço em versos. É a aura que vem antes mesmo d´ela chegar. É autêntica e tem um ar de que não se importa com o entorno, estaria talvez fazendo arte interna? Trabalhando em algum mistério? Relevo de alma?
Ah.
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