Ao lermos o dicionario, beijar e' um ato simples "aplicar, pousar a boca spbre uma pessoa ou uma coisa por afeto, amor, respeito" diz ele. Os espiritos mais vulgares verao que podemos renunciar a esses nobres sentimentos; quando nos beijamos, "podemos estar nos relcionando apenas sexualmente", mas, ele diz ainda, "quando nao nos beijamos " e' que nao entendemos nada!
O dicionario define; nao se interroga, nao de admira. Beijar e' no entanto um curioso habito dos seres humanos; alias; tao curioso que nem todos o praticam em sua primeira acepcao. Talvez seja por isso que a representacaodo beijo que vem espontaneamente ao espirito seja tao desconcertante. Nao e' verdade que que se impoe a imagem pura e cristalina do beijo do Eden e do idilio, do beijo do cinema, cronometrado, longo e bom, ou a do primeiro beijo de amor terno. O que surge, antes, sao os rubores de um pudor melindrado, emocoes contraditorias que afloram desordenadas. Uma certa circunspeccao tambem: o gesto e' muito proximo, muito intimo; ja nao sabemos se amamos ou nao; isso depende do momento, do outro e do genero. Ha muitas especies de beijos - talvez uma variacao do mesmo? O beijo materno, aquele sem o qual a crianca nao dorme ou aquele dado de forma superticiosa na ida a escola. O beijo paterno, sem o qual o exito e' dificil. O beijo dos apaixonados, dos amantes, na falta de termo melhor. O beijo fatico, distribuido da ponta dos labios, no qual nao pensamos. Perturbador, o beijo de adeus, que pesa na memoria, E depois, o ultimo beijo, como o ultimo suspiro.
E, no entanto, quase todos nos, que praticamos o beijo, sabemos o que e': um gesto, um comportamento, um ato. Um gesto aprendido. Nao sabemos executa-lo ao nascer. O recem-nascido mama, suga, lambe, mordisca - as vezes dolorosamente - o seio materno e qualquer objeto. Ele e' o que seus labios tocam. Talvez seja dessa fusao que o beijo nasca, condicao a priori e si ne qua nonpara a realizacao do gesto. E quando, certo dia fica claro que a crianca sabe beijar todos se alegram um tanto ingenuamente, sem medir o caminho percorrido sem muita consciencia de que se trata de uma entrada no mundo. A partir de entao, o beijo e' pedido, encenado, representado, e tambem recusado. Beijar e' demosntrar que amamos, temos confianca, nao temos medo, reconhecemos o outro e ate nos entregamos.
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In
reading the dictionary, kiss is a simple act "applying to land the
mouth spbre a person or thing for affection, love, respect," he says. The
spirits most common summer we can dispense with these noble sentiments,
and when we kiss, "we may be relcionando just sexually," but he also
says, "when not kissed" and "who do not understand anything!
The dictionary defines, not wonders, not to admire. Kiss is however a curious habit of human beings; alias, so curious that not all practice it in its first sense. Maybe that's why the representacaodo kiss that comes spontaneously to mind is so confusing. It
is not 'true that the image that imposes pure crystalline Kiss Eden and
the idyll, kiss movie, timed, long, good, or the first kiss of love
suit. What emerges, rather, are the blushes of modesty uneasy, contradictory emotions that surface disordered. A
certain caution, too: the gesture is very close, very intimate, it no
longer know whether we love or not, it depends on time, and the other
gender. There are many species of kisses - perhaps a variation of it? The mother's kiss, the one without which the child sleeps or not so superstitious that given the way the school. The paternal kiss, without which the success is hard. The kiss of love, lovers, in the absence of a better term. The kiss factual, distributed from the tip of the lips, in which we do not think. Disturbing the farewell kiss, which weighs in memory, And then, one last kiss, as the last breath.
And yet, most of us who practice the kiss, and we know what ': a gesture, a behavior, an act. A gesture learned. We do not know to run it at birth. The newborn breast, suck, lick, nibble - sometimes painfully - the breast and any object. He and 'what your lips touch. Perhaps it is this fusion that the kiss Nasca, a priori condition and you ne Wed nonpara the realization of the gesture. And
when one day it becomes clear that the child knows kiss all rejoice
somewhat naively, without measuring the path without much conscious that
this is an entry in the world. Since then, the kiss and 'request, staged, represented, and also refused. Kiss is to demonstrate we love, we trust, we have no fear, and recognize each other until we surrender.