terça-feira, 18 de junho de 2013

sobre as arvores

Hoje pela manha conversava com o Sol,
Como se ele fosse Deus manifesto
E contava as coisas do coração
(Assunto que havia conversado com a Lua noites a fio
E como ela me escuta, as vezes ela ate me sorri do céu)

O Sol dizia que da arvore da doçura podia-se comer o que quiser
Que a sombra dela e' a mais gostosa

Dizia que ao sentar perto da árvore dos desejos que soubesse bem o que querer
Pois, ela costuma realizar ao pé da letra

Dizia que se soubermos ler as árvores elas nos darão seus frutos mais saboros
E que para ler uma árvore deve-se ter atenção
Elas falam o que sentem baixinho
Ser cuidadoso porque elas são simples pra falar das coisas mais complicadas 

Que se você rega-las de vez em quando
Elas se encherão de entusiasmo
E e' a coisa mais linda de se ver, uma árvore entusiasmada
E' capaz de florescer fora da época!

Mas não a regue demais
Ela pode se afogar ...

E que ele percebeu meu enamoramento por uma delas
Desta vez ele não usou palavras pra me dizer nada
Ele brilhou mais forte, como se pegasse fôlego de Sol
E me deixou com o rosto vermelho
E com calor por todo o corpo

Esse Sol e' um amigo engraçado