terça-feira, 17 de setembro de 2013

The Antique Love - O Antigo Amor - CDA

O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou de presença. Nada exige, nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a sentença.  O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza. Por aquelas mergulha no infinito, e por estas suplanta a natureza.  Se em toda parte o tempo desmorona aquilo que foi grande e deslumbrante, o antigo amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante.  Mais ardente, mas pobre de esperança. Mais triste? Não. Ele venceu a dor, e resplandece no seu canto obscuro, tanto mais velho quanto mais amor.

O Antigo Amor
* Próprio e compartilhado - altruísta e autossuficiente
- as raízes das arvores se nutrem da terra, da água e do sol
- seiva
- produzem cores, sabores, formas, flores e frutos, sombra - e o que mais o artificie puder imaginar

The Antique Love

The old love lives of himself, not cultivation or alien presence. Nothing requires or asks. Expects nothing but the destination will negate the sentence. The former love has deep roots, made ​​of suffering and beauty. For those immersed in the infinite, and these supersede nature. If everywhere the time collapses what was great and stunning, the old love, however, never dies and comes over every day lover. Most ardent but poor hope. Sadder? No. He won the pain, and shines in its obscure corner, much older the more love.

Carlos Drummond Andrade