quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Rosacruz Áurea

O signo de Capricórnio ocupa um lugar especial na astrologia. É sob este signo que se celebra a festa de Natal. Desde a mais remota antiguidade, o bode é o signo da terra, mas também da aspiração de elevar-se a uma altura solitária. Ele representa o conflito que agita o ser humano: o terrestre deve sacrificar-se para liberar em si a Luz. O conceito de “bode expiatório” tem relação com esta ideia.

Nos Mistérios gregos, o homem terrestre, no início do processo de desenvolvimento que deveria transformá-lo em Homem verdadeiro, era representado por um homem-bode ou sátiro, que se divertia-se alegremente, seguindo o deus Dionísio. Mais tarde, um laço íntimo uniu Zeus à cabra Amaltéia, que o amamentou. Atenas, filha de Zeus, carregava como escudo uma couraça de pele de cabra. Na mitologia germânica, o bode que “mostra os dentes” e que “range os dentes” puxa o carro de guerra de Thor, o deus do trovão. Estas duas características representam a natureza material agressiva do ser dialético, que pode, entretanto, transformar-se em serva divina. Na véspera do dia em que Thor deveria pôr-se a caminho para combater os gigantes, ele mata dois bodes e os come, mas conserva seus ossos. Ora, no dia seguinte, os dois animais estão bem vivos diante de seu carro. Assim, o superior triunfa sobre o inferior e o transforma em seu servidor. Assim, diversos símbolos representam a vitória da Luz sobre o terrestre.

E a festa de Natal, o nascimento de Cristo, está sob o signo astrológico do Capricórnio, que é a porta pela qual a Luz divina penetra nas trevas. Por isso o Natal acontece em uma época de grande escuridão*. O nascimento da Nova Alma, o homem-Jesus, no signo de Capricórnio,
mostra que o homem que aspira a Deus está pronto para abandonar totalmente sua vida antiga. Aí vemos claramente o aspecto positivo do Capricórnio: o ser humano é atraído para o alto, para as alturas solitárias de sua vida, e deve renunciar a tudo o que pertence à vida inferior.

* Inverno no hemisfério norte (noites mais longas)





The Capricorn holds a special place in astrology . It is under this sign that celebrates the Christmas party . Since ancient times , the goat is the sign of the earth , but also the aspiration to rise to a solitary point . It is the conflict that stirs the human being : the land must sacrifice itself to release the Light The concept of " scapegoat " has to do with this idea .


In the Greek Mysteries , the earthly man , at the beginning of the development process that should turn it into true man , was represented by a goat-man or satyr , who amused himself cheerfully , following the god Dionysus . Later, a close bond Zeus joined the goat Amalthea , who suckled . Athens, daughter of Zeus , carrying a breastplate as a shield of goatskin . In Germanic mythology , the goat that " showing teeth " and " grit your teeth " pulling the chariot of Thor , the god of thunder . These two features represent the aggressive nature of the material to be dialectical , which can, however , turn into divine servant . On the eve of the day that Thor should start walking to fight the giants , he kills two goats and eat them, but keeps your bones . However , the next day , the two animals are alive and well in front of his car. Thus , higher triumph over bottom and turns it on your server . So many symbols represent the victory of light over the land .


And the feast of Christmas , the birth of Christ , is under the astrological sign of Capricorn, which is the door through which the divine light penetrates the darkness. So Christmas comes at a time of great darkness * . The birth of the New Soul , man - Jesus , the sign of Capricorn , shows that the man who aspires to God is ready to completely abandon his old life . Here we clearly see the positive aspect of Capricorn : the human being is drawn upward to the lonely heights of his life , and must renounce all that belongs to the lower life .



* Northern winter ( longer nights )