quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Rosacruz Áurea

Em sua origem, o símbolo é um sinal hermético que marca a relação que existe entre o que está “em cima” e o que está “embaixo”. É o encontro entre dois mundos: o superior e o inferior, o plano exterior e o plano interior, o consciente e o inconsciente, a ideia e a aparência. Os antigos símbolos religiosos referiam-se à verdade e à senda que leva a ela.

Graças aos símbolos, podemos vivenciar conscientemente certas limitações e até mesmo ultrapassá-las, eventualmente. É por esta razão que eles são utilizados em todos os setores da vida: religioso, científico, artístico. São meios empregados com a finalidade de fazer com que os seres humanos tomem consciência de seus limites. E, se eles conhecem estes limites, então os símbolos podem ajudá-los a ultrapassá-los.

“Assim como é em cima, é embaixo”: as estruturas que estão “embaixo” correspondem às que estão “em cima”, e daí resulta que o que está embaixo pode simbolizar o que está em cima.

A palavra “símbolo” vem do antigo verbo grego symballein, que quer dizer “reaproximar”; portanto, um símbolo é a representação de um conceito ou de um processo ao qual a estrutura do símbolo se assemelha, por assim dizer. O conceito de símbolo era utilizado, entre outros, para indicar que duas metades de um anel ou de uma tábua, que haviam sido quebrados de propósito, agora estavam novamente reunidas. Mostrando esta metade, amigos, esposos, crianças, provavam que eram bastante ligados ou aparentados.

Este significado da palavra símbolo (união de dois elementos separados e entretanto aparentados) indica muito bem a reaproximação de duas coisas em um mesmo plano. É daí que vem o significado atual da palavra símbolo: assim, um símbolo indica que uma coisa inferior pode expressar uma coisa superior. Daí para a frente, o símbolo ultrapassa uma fronteira, tornando-a possível de ser reconhecida conscientemente.




In its origin , the symbol is an airtight sign marking the relationship between what is "up " and what is "underneath " . It is the meeting of two worlds : the upper and the lower , outer and inner plane , the conscious and unconscious level , the idea and appearance . The ancient religious symbols referred to the truth and the path that leads to it .


Thanks to the symbols , we can consciously experience certain limitations and even surpass them eventually. It is for this reason that they are used in all walks of life : religious, scientific , artistic . Means are employed in order to make humans become aware of their limits . And if they know these limits , then the symbols may help them overcome them .


"As it is above, so below " : the structures that are " down " correspond to those which are " on top " and it shows you what's underneath can symbolize what is up .


The word " symbol " comes from the ancient Greek verb symballein , which means " reconnecting " , so a symbol is a representation of a concept or process to which the structure of the symbol resembles , so to speak . The concept of a symbol was used, among others, to indicate that two halves of a ring or a board, which had been deliberately broken , now were again pooled. Showing this half , friends , spouses , children , proved they were related or induced .


This meaning of the word symbol ( union of two separate and yet related elements ) indicates very well the rapprochement of two things in the same plane . From this came the current meaning of the word symbol : thus a symbol indicates a lower thing can express a greater thing . From then on , the symbol exceeds a boundary , making it possible to be recognized consciously .