Once a day
the Sun comes close to the Earth
and this is noon,
is like a smile and kiss and off again ..
is a cosmic dance
While I'm here all available
the Sun have too many important things to do ..
so just come close once a day ..
and that's the bright part
And I spend my time planning what I'm gonna do
when the Sun comes close again..
are we gonna scape together through the night?
quarta-feira, 20 de abril de 2016
A forma formante e o processo formativo
Conceito de "forma formante" que introduz árduos problemas à estética ao apresentar um conceito de "obra" como guia a priori da própria realização empírica, abre caminho para discussões de índole metafísica, aquela metafísica da figuração.
*a legalidade autônoma das formas não anula a personalidade concreta de cada artista.
A obra já possui em si preliminarmente como "ponto de partida", germe que já possui em si possibilidades de expansão para forma completa, de forma que o ponto de partida é a obra in nuce. Mas a figuração é equilibrada aqui pela disposição personalista: o germe só tem valor, só assume todas as suas virtualidades, só se torna fecundo ao ser captado, compreendido, apropriado por uma pessoa. Uma pincelada, uma frase musical, um verso, são germes de formação que, só pelo fato de serem e existirem como premissas de uma possível figuração, pressupõem um crescimento orgânico segundo regras de coerência; mas esses pontos de partida só se tornam fecundos se o artista for capaz de captá-los e torná-los seus - e fizer da coerência postulada pelo ponto de partida a sua própria coerência e, entre as várias direções a que pode virtualmente aspirar, escolher aquela que lhe é congenial e que, por isso mesmo, será a única passível de realização.
*a legalidade autônoma das formas não anula a personalidade concreta de cada artista.
A obra já possui em si preliminarmente como "ponto de partida", germe que já possui em si possibilidades de expansão para forma completa, de forma que o ponto de partida é a obra in nuce. Mas a figuração é equilibrada aqui pela disposição personalista: o germe só tem valor, só assume todas as suas virtualidades, só se torna fecundo ao ser captado, compreendido, apropriado por uma pessoa. Uma pincelada, uma frase musical, um verso, são germes de formação que, só pelo fato de serem e existirem como premissas de uma possível figuração, pressupõem um crescimento orgânico segundo regras de coerência; mas esses pontos de partida só se tornam fecundos se o artista for capaz de captá-los e torná-los seus - e fizer da coerência postulada pelo ponto de partida a sua própria coerência e, entre as várias direções a que pode virtualmente aspirar, escolher aquela que lhe é congenial e que, por isso mesmo, será a única passível de realização.
The art matter
The matter of art
It is an art that can not ignore the physicality; a fully inside figuration.
It is an art that can not ignore the physicality; a fully inside figuration.
A matéria da arte
A matéria da arte
É uma arte que não pode ignorar a fisicidade; uma figuração totalmente interior. Ignorando o fato da extrinsecação; visto como um exercício de pesquisa. É como se a imagem pudesse nascer som, cor, sem que um exercício concreto sobre a fisicidade a ser tomada lhe fosse contínua referência, suporte, sugestão. Os filósofos e artistas fazem uma análise acurada do problema da matéria na arte, daquele diálogo com a matéria indispensável para qualquer produção de arte, no qual a presença da fisicidade como resistência oferece pontos de partida, obstáculos e sugestões de ação formativa.
Investigando com uma análise sutil a atividade dialógica a partir da qual o artista, limitando-se diante do obstáculo, encontra sua liberdade mais verdadeira ... averigua as possibilidades co material com o qual luta e cuja as leis reconstrói aos poucos no quadro de uma organização que as transforma em leis da obra.
Portanto, é a matéria como obstáculo sobre o qual se exercita a atividade inventiva que converte as necessidades do obstáculo em leis da obra.
O conceito de matéria aquelas várias realidades que se chocam e interseccionam no mundo da produção artística: o complexo dos "meios expressivos", as técnicas transmissíveis, as preceptísticas codificadas, as várias "linguagens" tradicionais, os próprios instrumentos da arte.
Tudo isso é subsumido sob a categoria geral de "matéria", a realidade exterior sobre a qual o artista trabalha. Uma antiga tradição retórica pode ser assumida a mesmo título do mármore sobre o qual se esculpe - como obstáculo escolhido para ser transformado em sugestão de ação. O próprio escopo o qual uma obra funcional é destinada deve ser considerado "matéria": um complexo de leis autônomas que o artista deve saber interpretar e reduzir a leis artísticas.
*Croce faz da atividade poética uma coisa que cria, a cada vez, o seu certo e o seu ritmo, a sua lei; Valéry afirma que a verdadeira poesia não vem à luz senão por meio da luta contra o obstáculo pela métrica pela linguagem tradicionais.
Ora, segundo a estética da formatividade, o artista, ao formar, inventa efetivamente leis e ritmos totalmente novos, mas essa novidade não surge do nada, e sim nasce exatamente como livre resolução de um complexo de sugestões que a tradição cultural e o mundo físico propuseram ao artista sob a forma inicial de resistência e passividade codificada.
A produção artística será um tentar, um proceder a partir de propostas e esboços, de pacientes interrogações da "matéria". Mas essa aventura criativa tem um ponto de referência e um termo de comparação. O artista opera tentando, mas sua tentativa é guiada pela obra tal como deverá ser, a qual, sob a forma de apelo e exigência intrínseca à formação, orienta o procedimento produtivo: ... o tentar dispõe, portanto, de um critério, indefinível, mas muito sólido; o pressentimento do êxito, a adivinhação da forma.
É uma arte que não pode ignorar a fisicidade; uma figuração totalmente interior. Ignorando o fato da extrinsecação; visto como um exercício de pesquisa. É como se a imagem pudesse nascer som, cor, sem que um exercício concreto sobre a fisicidade a ser tomada lhe fosse contínua referência, suporte, sugestão. Os filósofos e artistas fazem uma análise acurada do problema da matéria na arte, daquele diálogo com a matéria indispensável para qualquer produção de arte, no qual a presença da fisicidade como resistência oferece pontos de partida, obstáculos e sugestões de ação formativa.
Investigando com uma análise sutil a atividade dialógica a partir da qual o artista, limitando-se diante do obstáculo, encontra sua liberdade mais verdadeira ... averigua as possibilidades co material com o qual luta e cuja as leis reconstrói aos poucos no quadro de uma organização que as transforma em leis da obra.
Portanto, é a matéria como obstáculo sobre o qual se exercita a atividade inventiva que converte as necessidades do obstáculo em leis da obra.
O conceito de matéria aquelas várias realidades que se chocam e interseccionam no mundo da produção artística: o complexo dos "meios expressivos", as técnicas transmissíveis, as preceptísticas codificadas, as várias "linguagens" tradicionais, os próprios instrumentos da arte.
Tudo isso é subsumido sob a categoria geral de "matéria", a realidade exterior sobre a qual o artista trabalha. Uma antiga tradição retórica pode ser assumida a mesmo título do mármore sobre o qual se esculpe - como obstáculo escolhido para ser transformado em sugestão de ação. O próprio escopo o qual uma obra funcional é destinada deve ser considerado "matéria": um complexo de leis autônomas que o artista deve saber interpretar e reduzir a leis artísticas.
*Croce faz da atividade poética uma coisa que cria, a cada vez, o seu certo e o seu ritmo, a sua lei; Valéry afirma que a verdadeira poesia não vem à luz senão por meio da luta contra o obstáculo pela métrica pela linguagem tradicionais.
Ora, segundo a estética da formatividade, o artista, ao formar, inventa efetivamente leis e ritmos totalmente novos, mas essa novidade não surge do nada, e sim nasce exatamente como livre resolução de um complexo de sugestões que a tradição cultural e o mundo físico propuseram ao artista sob a forma inicial de resistência e passividade codificada.
A produção artística será um tentar, um proceder a partir de propostas e esboços, de pacientes interrogações da "matéria". Mas essa aventura criativa tem um ponto de referência e um termo de comparação. O artista opera tentando, mas sua tentativa é guiada pela obra tal como deverá ser, a qual, sob a forma de apelo e exigência intrínseca à formação, orienta o procedimento produtivo: ... o tentar dispõe, portanto, de um critério, indefinível, mas muito sólido; o pressentimento do êxito, a adivinhação da forma.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
The Formativity
THE DEFINITION OF ART
1. HISTORICAL AND THEORETICAL STUDIES
1. Formativeness
All human life is, invention, production of forms; all human industriousness, whether in the moral field, are those of thought and art, engenders forms, organic and complete creations, endowed with comprehensiveness and have own autonomy: forms are produced by the human operation, both theoretical constructs as civil institutions; both everyday achievements and those undertaken by the technique as a painting or a poem.
As each training an act of invention, a discovery of the production rules as required by the thing to do, it is stated so intrinsic artfulness of every human operation.
A principle of autonomy able to differentiate the formation of the work of art of any other type of training; to define art as feeling of intuition.
A personalistic concept of the person unitotality that every time specifies its activity in a speculative way, practical, artistic, always remaining - uniformly - thought, morality, formativity:
Only one person's philosophy is able to solve the problem of unity and distinction of activities, as explained, based on the indivisibility and the person's initiative, each operation always requires and also with the specification of an activity and the concentration of all others: if the operation was the absolute spirit, there would be no distinction between the activities and all be reduced to one.
Therefore, as a speculative venture implies an ethical commitment, passion for research and a wise artisticity able to guide the search resolution process and the willingness of results morality as the commitment that makes the art is felt mission and duty and precisely prevents the formation follow another law that is not the work to be done; as well as intervenes feeling as emotional coloring that takes commitment and which develops; and intervenes intelligence as continuous judgment, watchful, aware, governing the organization of work, as critical control that is no stranger to cosmetic operation "at the time it develops reflection and judgment," warned Croce, "art dissipates and dies ... "and that is not the support of the creative action, resting phase and heterogeneous reflection to an alleged purely fantastic time, but it is the smart move toward the way, exercised thinking inside the formant operation and back for aesthetic achievement.
Given therefore that activities co-presence in person operating whole, what distinguishes art from other personal initiatives is the fact that with it all the person's activities are geared towards a purely formative intention:
In art, this formativeness, which invests all spiritual life and makes possible the performance of other specific operations, it is specified in turn, and accentuates a prevalence subordinating himself all other activities, assuming an autonomous trend .. . In art, one way ... only to form and thinks and acts to form and can form.
Concept of how the body is structured thing that leads back to the unit elements that can be feelings, thoughts, physical realities, coordinated by an act tending to the harmony of this coordination, but proceeds according to laws that the work of art itself posits and evidence
in its doing-it.
Contents of all training specifically thereto; It is the artist's own person. The narration object: the person so that is declared by the formant work as style, way of forming; the work tells us, expresses the personality of its creator's own plot of your consist, the artist lives the work as concrete and very personal trait of action.
Through the work of art, filtered throughout the entire original personality and artist spirituality, denounced, rather than by subject and by theme, by own unrepeatable and very personal way he held to form it.
The content of the work is the person of the creator at the same time, it is so because it is the body as a style (which can be found again every interpretaste reading) mode, with which the person graduated from the work and also way in which and by which the work is. Thus, the very subject of a work is nothing but one of the elements in which the person has expressed making her own self in forms.
* So disputes over terms like content, matter and form are meaningless.
1. HISTORICAL AND THEORETICAL STUDIES
1. Formativeness
All human life is, invention, production of forms; all human industriousness, whether in the moral field, are those of thought and art, engenders forms, organic and complete creations, endowed with comprehensiveness and have own autonomy: forms are produced by the human operation, both theoretical constructs as civil institutions; both everyday achievements and those undertaken by the technique as a painting or a poem.
As each training an act of invention, a discovery of the production rules as required by the thing to do, it is stated so intrinsic artfulness of every human operation.
A principle of autonomy able to differentiate the formation of the work of art of any other type of training; to define art as feeling of intuition.
A personalistic concept of the person unitotality that every time specifies its activity in a speculative way, practical, artistic, always remaining - uniformly - thought, morality, formativity:
Only one person's philosophy is able to solve the problem of unity and distinction of activities, as explained, based on the indivisibility and the person's initiative, each operation always requires and also with the specification of an activity and the concentration of all others: if the operation was the absolute spirit, there would be no distinction between the activities and all be reduced to one.
Therefore, as a speculative venture implies an ethical commitment, passion for research and a wise artisticity able to guide the search resolution process and the willingness of results morality as the commitment that makes the art is felt mission and duty and precisely prevents the formation follow another law that is not the work to be done; as well as intervenes feeling as emotional coloring that takes commitment and which develops; and intervenes intelligence as continuous judgment, watchful, aware, governing the organization of work, as critical control that is no stranger to cosmetic operation "at the time it develops reflection and judgment," warned Croce, "art dissipates and dies ... "and that is not the support of the creative action, resting phase and heterogeneous reflection to an alleged purely fantastic time, but it is the smart move toward the way, exercised thinking inside the formant operation and back for aesthetic achievement.
Given therefore that activities co-presence in person operating whole, what distinguishes art from other personal initiatives is the fact that with it all the person's activities are geared towards a purely formative intention:
In art, this formativeness, which invests all spiritual life and makes possible the performance of other specific operations, it is specified in turn, and accentuates a prevalence subordinating himself all other activities, assuming an autonomous trend .. . In art, one way ... only to form and thinks and acts to form and can form.
Concept of how the body is structured thing that leads back to the unit elements that can be feelings, thoughts, physical realities, coordinated by an act tending to the harmony of this coordination, but proceeds according to laws that the work of art itself posits and evidence
in its doing-it.
Contents of all training specifically thereto; It is the artist's own person. The narration object: the person so that is declared by the formant work as style, way of forming; the work tells us, expresses the personality of its creator's own plot of your consist, the artist lives the work as concrete and very personal trait of action.
Through the work of art, filtered throughout the entire original personality and artist spirituality, denounced, rather than by subject and by theme, by own unrepeatable and very personal way he held to form it.
The content of the work is the person of the creator at the same time, it is so because it is the body as a style (which can be found again every interpretaste reading) mode, with which the person graduated from the work and also way in which and by which the work is. Thus, the very subject of a work is nothing but one of the elements in which the person has expressed making her own self in forms.
* So disputes over terms like content, matter and form are meaningless.
A Formatividade
A DEFINIÇÃO DA ARTE
1. ESTUDOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS
1. A Formatividade
Toda a vida humana é, invenção, produção de formas; toda a operosidade humana, seja no campo moral, seja naqueles do pensamento e da arte, engendra formas, criações orgânicas e completas, dotadas de compreensibilidade e autonomia próprias: são formas produzidas pelo operar humano, tanto as construções teóricas quanto as instituições civis; tanto as realizações cotidianas e aquelas empreendidas pela técnica quanto um quadro ou um poema.
Sendo cada formação um ato de invenção, uma descoberta das regras de produção segundo as exigências da coisa a ser feita, afirma-se assim a artisticidade intrínseca de cada operação humana.
Um principio de autonomia capaz de diferenciar a formação da obra de arte de qualquer outro tipo de formação; ao definir a arte como intuição do sentimento.
Um conceito personalístico de unitotalidade da pessoa, que a cada vez especifica a sua atividade numa direção especulativa, prática, artística, permanecendo sempre - unitariamente - pensamento, moralidade, normatividade:
Somente uma filosofia da pessoa é capaz de resolver o problema da unidade e distinção das atividades, pois explica, com base na indivisibilidade e na iniciativa da pessoa, que cada operação exige sempre e conjuntamente a especificação de uma atividade e a concentração de todas as outras: se o operar fosse do espírito absoluto, não haveria distinção entre as atividades e todas se reduziriam a uma.
Portanto, assim como um empreendimento especulativo implica o empenho ético, a paixão pela pesquisa e uma sábia artisticidade capaz de guiar o processo de resolução da pesquisa e a disposição dos resultados a moralidade, como o empenho que faz com que a arte seja sentida como missão e dever e impede justamente que a formação siga outra lei que não seja a da obra a ser realizada; assim como intervém o sentimento como coloração afetiva que o empenho assume e no qual desenvolve; e intervém a inteligência, como juízo contínuo, vigilante, consciente, que rege a organização da obra, como controle crítico que não é estranho à operação estética "no momento em que se desenvolve a reflexão e o juízo", advertia Croce, "a arte se dissipa e morre..." e que não é o suporte da ação criativa, fase de repouso e reflexão heterogênea para um pretenso momento puramente fantástico, mas é o movimento inteligente em direção à forma, pensamento exercitado no interior da operação formante e voltado para a realização estética.
Dada, portanto essa copresença de atividades na pessoa que opera inteira, o que distingue a arte das outras iniciativas pessoais é o fato de que com ela todas as atividades da pessoa são voltadas para uma intenção puramente formativa:
Na arte, essa formatividade, que investe toda a vida espiritual e torna possível o exercício das outras operações específicas, especifica-se, por sua vez, e se acentua numa prevalência que subordina a si todas as outras atividades, assumindo uma tendência autônoma ... Na arte, a pessoa ... forma unicamente por formar e pensa e age para formar e poder formar.
Conceito de forma como organismo, coisa estruturada que reconduz à unidade elementos que podem ser sentimentos, pensamentos, realidades físicas, coordenados por um ato que tende à harmonia desta coordenação, mas procede segundo leis que a própria obra de arte postula e evidencia em seu fazer-se.
Conteúdo de toda a formação especificamente ta; é a própria pessoa do artista. O objeto de narração: a pessoa que forma é declarada pela obra formante como estilo, modo de formar; a obra nos conta, exprime a personalidade de seu criador na própria trama de seu consistir, o artista vive a obra como traço concreto e personalíssimo de ação.
Por meio da obra de arte, filtra-se toda inteira a original personalidade e espiritualidade do artista, denunciada, mais do que pelo sujeito e pelo tema, pelo próprio modo irrepetível e personalíssimo que ele sustentou ao forma-la.
O conteúdo da obra é a própria pessoa do criador que, ao mesmo tempo, se faz forma, pois constitui o organismo como estilo (que pode ser reencontrado a cada leitura interpretaste), modo com o qual a pessoa formou-se na obra e também modo com o qual e pelo qual a obra consiste. Assim sendo, o próprio sujeito de uma obra não é outra coisa senão um dos elementos nos quais a pessoa expressou-se fazendo-se forma.
*Assim sendo as disputas sobre termos como conteúdo, matéria e forma são destituídas de significado.
1. ESTUDOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS
1. A Formatividade
Toda a vida humana é, invenção, produção de formas; toda a operosidade humana, seja no campo moral, seja naqueles do pensamento e da arte, engendra formas, criações orgânicas e completas, dotadas de compreensibilidade e autonomia próprias: são formas produzidas pelo operar humano, tanto as construções teóricas quanto as instituições civis; tanto as realizações cotidianas e aquelas empreendidas pela técnica quanto um quadro ou um poema.
Sendo cada formação um ato de invenção, uma descoberta das regras de produção segundo as exigências da coisa a ser feita, afirma-se assim a artisticidade intrínseca de cada operação humana.
Um principio de autonomia capaz de diferenciar a formação da obra de arte de qualquer outro tipo de formação; ao definir a arte como intuição do sentimento.
Um conceito personalístico de unitotalidade da pessoa, que a cada vez especifica a sua atividade numa direção especulativa, prática, artística, permanecendo sempre - unitariamente - pensamento, moralidade, normatividade:
Somente uma filosofia da pessoa é capaz de resolver o problema da unidade e distinção das atividades, pois explica, com base na indivisibilidade e na iniciativa da pessoa, que cada operação exige sempre e conjuntamente a especificação de uma atividade e a concentração de todas as outras: se o operar fosse do espírito absoluto, não haveria distinção entre as atividades e todas se reduziriam a uma.
Portanto, assim como um empreendimento especulativo implica o empenho ético, a paixão pela pesquisa e uma sábia artisticidade capaz de guiar o processo de resolução da pesquisa e a disposição dos resultados a moralidade, como o empenho que faz com que a arte seja sentida como missão e dever e impede justamente que a formação siga outra lei que não seja a da obra a ser realizada; assim como intervém o sentimento como coloração afetiva que o empenho assume e no qual desenvolve; e intervém a inteligência, como juízo contínuo, vigilante, consciente, que rege a organização da obra, como controle crítico que não é estranho à operação estética "no momento em que se desenvolve a reflexão e o juízo", advertia Croce, "a arte se dissipa e morre..." e que não é o suporte da ação criativa, fase de repouso e reflexão heterogênea para um pretenso momento puramente fantástico, mas é o movimento inteligente em direção à forma, pensamento exercitado no interior da operação formante e voltado para a realização estética.
Dada, portanto essa copresença de atividades na pessoa que opera inteira, o que distingue a arte das outras iniciativas pessoais é o fato de que com ela todas as atividades da pessoa são voltadas para uma intenção puramente formativa:
Na arte, essa formatividade, que investe toda a vida espiritual e torna possível o exercício das outras operações específicas, especifica-se, por sua vez, e se acentua numa prevalência que subordina a si todas as outras atividades, assumindo uma tendência autônoma ... Na arte, a pessoa ... forma unicamente por formar e pensa e age para formar e poder formar.
Conceito de forma como organismo, coisa estruturada que reconduz à unidade elementos que podem ser sentimentos, pensamentos, realidades físicas, coordenados por um ato que tende à harmonia desta coordenação, mas procede segundo leis que a própria obra de arte postula e evidencia em seu fazer-se.
Conteúdo de toda a formação especificamente ta; é a própria pessoa do artista. O objeto de narração: a pessoa que forma é declarada pela obra formante como estilo, modo de formar; a obra nos conta, exprime a personalidade de seu criador na própria trama de seu consistir, o artista vive a obra como traço concreto e personalíssimo de ação.
Por meio da obra de arte, filtra-se toda inteira a original personalidade e espiritualidade do artista, denunciada, mais do que pelo sujeito e pelo tema, pelo próprio modo irrepetível e personalíssimo que ele sustentou ao forma-la.
O conteúdo da obra é a própria pessoa do criador que, ao mesmo tempo, se faz forma, pois constitui o organismo como estilo (que pode ser reencontrado a cada leitura interpretaste), modo com o qual a pessoa formou-se na obra e também modo com o qual e pelo qual a obra consiste. Assim sendo, o próprio sujeito de uma obra não é outra coisa senão um dos elementos nos quais a pessoa expressou-se fazendo-se forma.
*Assim sendo as disputas sobre termos como conteúdo, matéria e forma são destituídas de significado.
The Definition of Art - Umberto Eco
1. HISTORICAL AND THEORETICAL STUDIES
The aesthetics of formativeness and the concept of interpretation
Metaphysical questions: lighting of those phenomena of art which are the objet of analysis and some general indications about the character, the limits and the value of specific reading exercise they develop.
The evolution of style and taste: assimilated and overcome its terms.
A conception of art how to make concrete, empirical, manufacturing, in a context of thing art as organic governed by an entire structural legal concept that ignored and in a sense surpassed the distinctions between poetry and literature.
Aesthetics - phenomenology: careful consideration of all phenomena of evolution of taste and styles.
... The value of the element "intelligence" that creative context that has been defined as uniquely fantastic.
Aesthetics Task: within which all poetic are justified. They are a precious repertoire of observations, statements, experiences of art and thus provide an essential philosophical elaboration of material.
The aesthetics of formativeness and the concept of interpretation
Metaphysical questions: lighting of those phenomena of art which are the objet of analysis and some general indications about the character, the limits and the value of specific reading exercise they develop.
The evolution of style and taste: assimilated and overcome its terms.
A conception of art how to make concrete, empirical, manufacturing, in a context of thing art as organic governed by an entire structural legal concept that ignored and in a sense surpassed the distinctions between poetry and literature.
Aesthetics - phenomenology: careful consideration of all phenomena of evolution of taste and styles.
... The value of the element "intelligence" that creative context that has been defined as uniquely fantastic.
Aesthetics Task: within which all poetic are justified. They are a precious repertoire of observations, statements, experiences of art and thus provide an essential philosophical elaboration of material.
A definição da Arte - Umberto Eco
1. ESTUDOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS
A estética da formatividade e o conceito de interpretação
Questões Metafísicas: iluminação daqueles fenômenos da arte que constituem o objet de sua análise e algumas indicações gerais sobre o caráter, os limites e o valor do exercício concreto da leitura que vão desenvolvendo.
A evolução de estilo e gosto: assimilado e superado seus termos.
Uma concepção da arte como fazer, fazer concreto, empírico, fabril, num contexto da coisa de arte como organismo regido por uma inteira legalidade estrutural, conceito que ignorava e em certo sentido superava as distinções entre poesia e literatura.
Estética - fenomelogia: consideraçao atenta de todos os fenomenos da evoluçao do gosto e dos estilos.
... a valorização do elemento "inteligencia" naquele contexto criativo que nos foi definido como exclusivamente fantástico.
Tarefa da estética: em cujo âmbito todas as poéticas encontram justificação. Constituem um preciosíssimo repertório de observações, indicações, experiências vividas de arte e oferecem, portanto, um indispensável material de elaboração filosófico.
A estética da formatividade e o conceito de interpretação
Questões Metafísicas: iluminação daqueles fenômenos da arte que constituem o objet de sua análise e algumas indicações gerais sobre o caráter, os limites e o valor do exercício concreto da leitura que vão desenvolvendo.
A evolução de estilo e gosto: assimilado e superado seus termos.
Uma concepção da arte como fazer, fazer concreto, empírico, fabril, num contexto da coisa de arte como organismo regido por uma inteira legalidade estrutural, conceito que ignorava e em certo sentido superava as distinções entre poesia e literatura.
Estética - fenomelogia: consideraçao atenta de todos os fenomenos da evoluçao do gosto e dos estilos.
... a valorização do elemento "inteligencia" naquele contexto criativo que nos foi definido como exclusivamente fantástico.
Tarefa da estética: em cujo âmbito todas as poéticas encontram justificação. Constituem um preciosíssimo repertório de observações, indicações, experiências vividas de arte e oferecem, portanto, um indispensável material de elaboração filosófico.
Assinar:
Postagens (Atom)